Polícia Técnico-Científica participa de palestras sobre a lei do feminicídio
A Superintendência de Polícia Tecnico-Científica (SPTC), através do Instituto Laboratorial Florence (INLAF), tem participado de várias palestras relativas à lei do feminicídio. Segundo a perita criminal Islen Ribeiro, o plano de trabalho da perícia oficial foi construído de forma integrada entre todos os institutos que compõem a SPTC, dentre estes, o INLAF, os institutos de Criminalística, Médico-legal, Central de Custódia de Vestígios, Identificação e Centro de Perícias Técnicas para a criança e o adolescente.
No plano de trabalho, foram priorizados os critérios e pré-requisitos para a construção dos protocolos, procedimentos operacionais utilizados desde o local do crime até o encaminhamento de vestígios para exames laboratoriais, evidenciando os casos de feminicídio. Neste aspecto, o INLAF tem como principal função o desenvolvimento de atividades relacionadas aos exames químicos, toxicológicos e biológicos, incluindo, por exemplo, crimes praticados com arma branca, envenenamentos, exposição da vítima a medicamentos ou substâncias de caráter lesivo, dentre outros.
A perita frisou a importância das ações executadas pelos Institutos, tendo em vista o crescimento considerável dos casos de feminicídio, e enfatizou a necessidade da aquisição de equipamentos modernizados e de insumos para acelerar a conclusão dos processos dentro do prazo estabelecido pela justiça.
De acordo com a doutora Liana, farmacêutica legista, o papel do perito oficial deste segmento seria aprimorar as análises laboratoriais juntamente com o INLAF. A doutora evidenciou ainda, o valor das palestras a respeito do feminicídio, em levar o conhecimento a todos os profissionais e a promoção da integração entre os institutos da SPTC e dos demais órgãos dentro da Polícia Técnico-científica
Por Yan Ribeiro / Ascom SSP