Polícia Civil elucida homicídio em São João do Paraíso

 

A Polícia Civil de Porto Franco elucidou o desaparecimento de Maria Suane de Moraes, 32 anos na cidade de São João do Paraíso que fica há 532 quilômetros de distância da capital maranhense.

 

De acordo com informações policiais, a vítima foi vista com vida pela última vez em companhia de Armando Rodrigues Neves, em um bar localizado na zona urbana de São João do Paraíso. Desde então, a Policia Civil de Porto Franco, que responde por São João do Paraíso, foi acionada e começou a investigar o desaparecimento da vítima, onde tinha suspeita de que o Armando pudesse ser o autor do assassinato.

Com o decorrer das investigações, o suspeito teve a sua prisão temporária decretada e a equipe de captura da Polícia Civil passou a intensificar as buscas chegando a publicar vários cartazes na cidade de Porto Franco e adjacências.

Já na última quinta-feira, dia 29 Armando se entregou na delegacia de Porto Franco, sendo imediatamente recambiado e apresentado ao delegado Eduardo Galvão da cidade de Estreito, a quem confessou a autoria do crime e assim foi cumprido o mandado de prisão temporária.

Segundo o delegado Eduardo Galvão, o autor do crime afirmou que alvejou a vitima com dois tiros de um revólver calibre 32 de sua propriedade, sendo um nas costas e outro na nuca. Logo depois, ele enterrou o corpo em uma, espécie de cova rasa, feita pela chuva, envolvendo a cabeça de Suane em um saco plástico, pois sangrava muito, e ele não queria deixar rastro.

As informações foram repassadas imediatamente para o Delegado Regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, e ao Superintendente de Policia Civil do Interior, Jair Lima , que determinaram a realização da operação policial para a localização e exumação do cadáver da vítima.

Diante disso, uma ação coordenada pelos delegados Eduardo Galvão e Antônio Luis do município de Estreitos e do delegado Josenildo Ferreira da Delegacia de Homicídios de Imperatriz deslocaram uma equipe de policiais composta por médico legista, perito criminal e investigadores até o local do crime, apontado pelo próprio suspeito. O corpo, que já estava em estado de decomposição, foi removido e levado para o Instituto Médico Legal, IML, de Imperatriz para a realização do exame necroscópico.

Armando ainda mostrou aos policiais onde teria jogado a arma de fogo, que foi em um riacho, próximo ao local onde a vítima estava enterrada. Os policiais fizeram as buscas, mas nada foi encontrado.

“Armando foi um dos criminosos mais frios que tive a oportunidade de interrogar em toda a minha trajetória policial” finalizou o delegado Eduardo Galvão

Armando Rodrigues Neves permanecerá preso na Delegacia de Porto Franco à disposição da justiça.