Augusto Barros Neto assume a SHPP

Superintendência Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa

O delegado de Polícia Civil, Augusto Barros Neto, assumiu, na manhã da última segunda-feira (11), a Superintendência Estadual de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

A SHPP é subordinada à Delegacia Geral e trabalha com departamentos exclusivos para investigar crimes praticados na região metropolitana da capital, acompanhar os casos oriundos do interior do estado e apurar casos de latrocínio (roubo seguido de morte). A partir de hoje conta com um reforço importante, no sentido de aprimorar as ações que serão realizadas durante o ano de 2016.

Augusto Barros Neto Ingressou na Polícia Civil no ano de 2003 e já atuou como titular nas delegacias de Mirinzal, Santa Helena e Regional de Pinheiro. Trabalhou também como delegado de Combate ao Roubo de Carga, chefe do Departamento de Operações Táticas Especiais (DOTE), superintendente Estadual de Investigações Criminais (Seic) e delegado Geral Adjunto e, durante o ano de 2015, Delegado Geral.

O novo gestor da pasta fez uma avaliação de como será seu trabalho durante o ano de 2016, agora como titular da (SHPP), órgão ligado a Secretária de Segurança Pública (SSP), e aproveitou para falar sobre esse novo desafio na sua carreira policial.

Um Novo desafio

Segundo o Delegado Augusto Barros, é um momento de análise da estrutura. Durante a manhã desta segunda-feira (11), foi realizada uma reunião com toda equipe da SHPP (Delegados, escrivãs e investigadores).

De acordo com o superintendente, a SHPP é responsável por uma demanda que faz parte da agenda nacional, que diz respeito a identificar as causas dos aumentos de homicídios de modo geral em todo pais. O principal objetivo é a colaboração na redução desses homicídios, a partir da repressão qualificada desses tipos de crimes.

“Nós pretendemos, a partir da investigação dos crimes de homicídio e latrocínios, diminuir a impunidade dessas ações delituosas, através da identificação e prisão dessas pessoas e, por meio disso, dar a colaboração efetiva da Policia Civil nesse plano nacional de redução de homicídios”, relevou Augusto Barros.

Quando questionado sobre a inovação que realizou durante a sua gestão como delegado geral, com a criação de três novas Superintendências (SECCOR, SHPP e SENARC), ele garantiu que pretende caminhar no mesmo ritmo, trazendo técnicas modernas e equipamentos mais modernos que facilitem a investigação, na medida em que se possam equipar também os outros setores da Policia Civil que agem em apoio durante as investigações.

Principais estratégias na repressão contra homicídios e latrocínios

Durante o ano de 2015, o número de homicídios chegou a 910 vítimas. Apesar de ser um número elevado, os CVLIs (crimes violentos letais intencionais), ou seja, mortes violentas, foram inferiores em relação aos de 2014 que alcançou a margem de 987 casos, uma redução de cerca de 8%, ultrapassando, assim, a meta estabelecida pela Secretária Nacional de Segurança Pública (SENASP) que é de 5%.

Para Augusto Barros, conseguir caminhar no mesmo ritmo, na redução desses crimes, depende de todo o conjunto de Segurança Pública. Isso inclui o trabalho integrado de todas as forças policiais, sejam elas Policia Civil ou Militar. “Nós dependemos, dentro da Policia Judiciaria, de uma boa estruturação de nossas equipes. A capacitação do maior número de agentes dentro da estrutura da Instituição para a investigação inicial de homicídios, é extremamente importante, na medida em que a Delegacia de Homicídios não tem capacidade para estar 24 horas nas ruas, sete dias por semana. Nós temos que ter equipes especializadas dentro da Delegacia de Homicídios para elucidar, nas primeiras horas o crime com materialidade de autoria”, afirmou.

Uma das principais metas é pugnar por mais especialização para todo o corpo da Policia Civil, ter um respaldo nos trabalhos que serão realizados na superintendência e, então, buscar a recuperação do efetivo para ações que irão ser deflagradas contra esses tipos de crimes.

                                                                 Por Isadora Fonseca – Ascom/SSP